terça-feira, 19 de maio de 2015

Mosteiro de Santa Maria da Seiça

Embora se desconheça a data exata da fundação do Mosteiro de Santa Maria da Seiça,a mais antiga referencia documental que se conhece sobre este Mosteiro é de 1162.
Em 1195, o Mosteiro passou para a ordem de Cister, passando a albergar uma comunidade de monges brancos.
Em 1555, o Mosteiro de seiça foi suprimido por D.JoãoIII e os seus bens foram destinados á ordem de cristo, para a edificação de um novo Mosteiro em Carnide - Lisboa.
Em 1560, D.Sebastião restituíra o Mosteiro novamente á alçada de grande abadia cisterciense, através da Bula de Pio IV, que anulou a extinção do Mosteiro de Santa Maria de Seiça.
Procedeu-se então á construção de um Mosteiro inteiramente novo, cujas obras tiveram inicio a 11 de Julho 1572, em 1672 foi derrubada a igreja medieval para dar inicio á construção da Igreja atual.
Depois da saída dos monges, em 1834, o Mosteiro ficou completamente ao abandono e á mercê das intempéries e do vandalismo.
Com a extinção das ordens Religiosas, em 1834, o conjunto arquitetônico foi apropriado pelo Estado, tendo posteriormente sido entregue a Junta de Paroquia de Nossa Senhora do Ò do Piodão, a Igreja e a sacristia do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, através de carta lei de 22 de Fevereiro de 1861, emitida por D. Pedro V.
Desde então, ao longo de mais um seculo e meio, o Mosteiro este completamente ao abandono. 
Em 1895 a Junta de Paróquia vendeu o Mosteiro a particulares e em 1911 o Mosteiro foi novamente vendido. Os novos proprietários transformaram o Mosteiro em unidade Industrial de destaque de arroz, a qual terá terminado a sua laboração por volta de 1976. 
Em 2002 o Mosteiro foi classificado como imóvel de interesse publico e em 2004 celebrou-se a escritura de compra do Mosteiro por parte da Câmera Municipal da Figueira da Foz. 
O Mosteiro de Santa Maria de Seiça encontra-se atualmente em avançado estado de ruína. Tendo sido interdita a entrada as pessoas por já ser um risco muito grande entrar lá dentro. 

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